O jornal Valor Econômico publica nesta segunda-feira 16 de dezembro longa reportagem sobre a decisão da Previ de reduzir a meta atuarial, tanto do Plano 1 como do Previ Futuro, e de alterar a estratégia de investimentos, tornando-a mais flexível, em razão da redução da taxa de juros em um ritmo mais intenso do que o esperado. A taxa Selic foi fixada pelo Copom em 4,5%, que é a rentabilidade dos títulos públicos.
A diretora eleita de Planejamento, Paula Goto, informa na matéria que a taxa de juros atuariais do Plano 1 passará de 5% para 4,75% ao ano. Isso significa que, para manter o plano equilibrado, os investimentos precisam render os 4,75% mais a inflação anual. A alteração foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Previ em novembro último. A nova taxa será utilizada na avaliação atuarial do plano em 31 de dezembro. Saiba mais sobre essa alteração aqui.
Já o índice de referência do Previ Futuro (equivalente à taxa de juros atuariais), vai ser alterado de 5% para 4,62% ao ano (mais a inflação anual) a partir de janeiro de 2020, acrescenta Paula Goto ao Valor Econômico. A nova taxa será utilizada no cálculo dos benefícios a serem concedidos a partir de 2 de janeiro e na avaliação atuarial do plano em 31 de dezembro.
Conheça as mudanças no Previ Futuro em http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/solidez-no-longo-prazo.htm
“Isso vai consumir, de reservas, para o Plano 1, R$ 4,8 bilhões e para o Previ Futuro, R$ 136 milhões”, afirma a diretora eleita de Planejamento. A redução da taxa de juros aumenta o passivo dos planos porque as reservas terão de ser aumentadas em razão da redução da expectativa de rentabilidade futura dos ativos. A Previ compensará esses valores do Plano 1 com o superávit acumulado. Até agosto, o resultado positivo era de R$ 4,2 bilhões.
“Essa redução representa mais segurança porque espelha a previsão de rentabilidade futura dos investimentos de acordo com a composição das carteiras”, acrescenta Paula Goto na matéria do Valor.
Em 2018, a Previ revisou a “tábua de mortalidade”, que impactou seus compromissos em de R$ 4,1 bilhões, também compensado pelos resultados positivos.
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