Após várias semanas de negociações conduzidas pelos diretores eleitos da Previ, liderada por Marcel Barros (Seguridade), o INSS comunicou a Previ no dia 8 de maio que vai prorrogar o convênio que permite pagar os benefícios aos aposentados pela folha da Previ. Segundo o comunicado, a prorrogação se estenderá até o retorno das atividades presenciais do INSS, ao final da pandemia da Covid-19.
O INSS havia decidido romper o convênio a partir de 1º de janeiro deste ano. “Mas com diálogo já havíamos conseguido prorrogar a validade do convênio até junho. Continuamos as negociações em todo esse período e esperamos que encontremos uma solução definitiva que mantenha o acordo com o INSS e beneficie os associados”, afirma Marcel Barros. Veja aqui.
Tem sido importante nas negociações a participação do deputado federal Christino Áureo relator projetos que tratam do tema no Congresso Nacional.
Bom para todos
O convênio, assinado em 1967, é benéfico para todos os envolvidos. “É bom para o aposentado porque é pago em uma folha só, tem o imposto de renda que é retido e informado de uma só vez também. Além disso, ao receberem no dia 20 o benefício do INSS, antecipado pela Previ, podem acrescentar esse valor em sua base para o cálculo da margem consignável para obtenção de empréstimo simples e financiamento imobiliário”, explica Marcel.
Para o INSS, é uma vantagem porque, por força do convênio, retirou pessoas de suas agências, permitindo um melhor atendimento a quem precisava frequentar suas dependências. E teve grande parte do seu trabalho interno de processamento de gestão de pagamento de benefícios realizada pela Previ. Além disso, ao invés de o Instituto pagar benefícios do 1° ao 5º dia útil de cada mês, passou a desembolsar os valores apenas no 5º dia útil – dia efetivo do repasse mensal à Previ.
O convênio também é bom para a Cassi, porque garante o controle da Previ sobre os valores do INSS para repasse da contribuição estatutária. E para o Banco do Brasil, o acordo com o INSS garante um público cativo recebendo um fluxo mensal de quase R$ 300 milhões.
“Agora vamos tentar chegar a um entendimento para que o convênio volte a vigorar por prazo indeterminado”, conclui Marcel Barros.
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