A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e o vice-presidente de Gestão Financeira e RI, Geovanne Tobias, defenderam a governança da Previ e reafirmaram que o Plano 1 está em equilíbrio, com superávit acumulado, e que o “déficit de janeiro a novembro de 2024 é conjuntural”. Eles fizeram a defesa da Previ na entrevista coletiva da quinta-feira dia 20, quando apresentaram os resultados do Banco do Brasil do ano passado. O BB alcançou lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões, crescimento de 6,6% em relação a 2023.
Durante a coletiva, Tarciana defendeu a Previ, lembrando que os beneficiários podem acompanhar mensalmente de forma transparente os recursos e os investimentos. “O dinheiro da Previ é pago por cada um dos funcionários do Banco do Brasil. É importante a gente falar disso: de forma muito transparente, eu sei qual é meu saldo na Previ e qual é meu valor previsto de aposentadoria. É um plano de reserva para que os funcionários tenham condição de se aposentar. O dinheiro da Previ é dos funcionários do Banco do Brasil”, disse a presidenta do BB.
O posicionamento de Tarciana e de Giovanne Tobias foi em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de abrir este mês uma auditoria para avaliar o desempenho financeiro da Previ, especificamente o déficit atuarial de R$ 14 milhões do Plano 1 entre janeiro e novembro de 2024.
Intertítulo: ‘Previ tem governança bastante robusta’
O vice-presidente financeiro do BB reforçou na entrevista coletiva que a Previ visa o longo prazo, para pagar a aposentadoria dos funcionários. “É importante entender que o plano de previdência está mirando o benefício aos seus participantes e pensionistas até o seu último suspiro”, sustentou Tobias. “O Plano 1 teve, na realidade, primeiramente um superávit, que foi utilizado para pagamento de benefícios. Falando de projeção e de rentabilidade. Não existe déficit no Previ.”
Tobias negou que o BB terá de fazer aportes no fundo. “Isso é fake news”, rebateu. Ele acrescentou que a Previ “tem uma governança bastante robusta, com diretoria paritária, ou seja, um número igual de diretores eleitos pelos beneficiados e pelo patrocinador, que é o BB. Fazemos um acompanhamento mensal, temos tranquilidade na solidez e na gestão da Previ”.
Ele reiterou que o Plano 1 foi afetado com a marcação a mercado de alguns ativos, e lembrou que uma posição grande é em ações da Vale, que tiveram um desempenho mais fraco no ano passado. “Foi um déficit conjuntural, não significa que existe um rombo, que o fundo está em desequilíbrio”.
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Fonte: Associados Previ, com informações do Valor e do Infomoney
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