A decisão da Previ, aprovada pelo Conselho Deliberativo em novembro último, de reduzir a meta atuarial do Plano 1 dos atuais 5% para 4,75%, tem o propósito de diminuir os riscos no longo prazo e obter mais liquidez. Pretende, assim, manter o plano equilibrado e garantir mais segurança para todos os associados e para a Previ. E não causará impacto na renda de aposentadoria dos associados do plano.
A nova taxa será utilizada na avaliação atuarial do plano em 31 de dezembro. Para os diretores e conselheiros eleitos da Previ, a alteração da meta atuarial foi uma medida necessária em razão da redução da expectativa de rentabilidade dos ativos do Plano 1, provocada principalmente pela queda brusca na taxa básica de juros da economia (Selic), que hoje está em 4,5%.
A meta atuarial é a rentabilidade mínima que os investimentos da Previ precisam atingir, além da inflação medida pelo INPC, para garantir o compromisso de pagar todas as aposentadorias até o último associado e pensionista vivo do plano. E a taxa Selic é a referência da remuneração dos investimentos da Previ de parte considerável da renda fixa, que compõem hoje 45,31% da carteira de ativos do Plano 1.
“Importante frisar que a redução da meta atuarial não vai gerar nenhum impacto na renda de aposentadoria. Pelas simulações dos atuários, ela vai apenas aumentar a reserva matemática, o compromisso que a Previ tem com o pagamento das aposentadorias e pensões, em aproximadamente 3% das reservas matemáticas”, explica Marcel Barros, diretor eleito de Seguridade da Previ.
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