Paula Goto
Com mais de R$ 260 bilhões de ativos sob gestão e mais de R$ 1,3 bilhão de benefícios pagos mensalmente, a Previ é o maior fundo de pensão de trabalhadores da América Latina. Foi fundada e é gerida por funcionários do Banco do Brasil e por associados da Previ.
Os resultados consolidados do mês de novembro apresentam um superávit acumulado de R$ 10,32 bilhões no Plano 1, representando uma rentabilidade acumulada no ano de 10,88% contra um atuarial de 7,62%. No Previ Futuro, a rentabilidade acumulada no ano foi de 12,96%, contra uma meta atuarial de 7,50% no mesmo período.
Todos os perfis de investimento do Previ Futuro apresentaram rentabilidade acima da meta de referência e performance acima de seus pares de mercado. Reputo a robustez e solidez dos números e resultados apresentados ao Olhar do Dono sobre o seu negócio. Todos os gestores e técnicos são associados da Previ.
Primeiramente, é preciso citar a sua essência associativista. É com o propósito de cuidar do futuro das pessoas que a Previ foi fundada e é gerida por funcionários do Banco do Brasil, associados da Previ. Foram 52 funcionários que fundaram a Caixa Montepio dos Funcionários da República do Banco do Brasil, inicialmente como Carteira de Pecúlios e depois se transformando na primeira entidade de previdência do país, antes mesmo do surgimento de sua previdência oficial.
Desta essência deriva o seu modelo de governança, com a participação paritária de indicados pelo patrocinador Banco do Brasil e de eleitos diretamente pelos associados da Previ. Somente para citar um “case” de sua robustez e exemplo de segregação de funções e gestão de riscos com um “chinese wall” perfeito, temos um mantra que diz que, na Previ, “quem planeja não executa, e quem executa não controla”.
Aqui citamos a Política de Investimentos da Previ, que é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pelo Conselho Deliberativo, suas diretrizes são executadas pela Diretoria de Investimentos e os resultados são controlados pela Diretoria de Administração. Estes pesos e contrapesos entre diretorias de eleitos e indicados são um modelo de governança que protege.
Como protegem o Gerenciamento de Riscos e Compliance da entidade, baseado nas três camadas de controle, sendo a primeira representada pelas áreas de negócios ou “risk owners”, a segunda camada representada pela sua gerência de Controles Internos e de Riscos e a terceira pela sua Auditoria Interna. Na Previ temos também um Comitê de Auditoria de assessoramento ao Conselho Deliberativo e a Auditoria Externa, além do Conselho Fiscal, Conselhos Consultivos dos Planos 1 e Previ Futuro e demais comitês de assessoramento ao Deliberativo.
Uma entidade que se aproxima dos seus 120 anos tem no seu DNA a capacidade de valorizar a experiência e de se reinventar sempre com O Olhar do Dono para o seu negócio e para o futuro, para as oportunidades, para os compromissos previdenciários e para um ciclo virtuoso que os investimentos podem gerar para a sociedade como um todo, pois é nesta sociedade e neste mundo que nós e nossos beneficiários vamos viver!
Por isso miramos o longo prazo e prezamos pelas melhores práticas ASGI (Ambientais, Sociais de Governança e de Integridade), fazendo parte de diversas iniciativas como o PRI (Principles for Responsible Investment), onde somos signatários e fundadores, CDP, GHG Protocol, IPC, Pacto Global da ONU, Movimento + Mulher 360, Iniciativa 30% Club, Pacto Empresarial pela Igualdade Racial dentre outros.
Paula Goto é diretora eleita de Planejamento da Previ. O texto foi publicado originalmente na sua página no Linkedin.
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