A PREVI É DOS ASSOCIADOS
A ANABB – Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, maior entidade de uma única categoria de trabalhadores da América Latina, REPUDIA veementemente os movimentos orquestrados por agentes públicos que nunca estiveram ao lado dos interesses dos trabalhadores e das classes menos favorecidas.
Falta aos agentes, quem sabe, o conhecimento da história do maior fundo de pensão do País, que nasceu, há mais de 120 anos, da vontade exclusiva dos funcionários do Banco do Brasil – jamais da vontade do Estado, do parlamento e tampouco dos órgãos de controle.
Nós, funcionários do Banco do Brasil, aprendemos a fazer muito mais que a nossa parte, seja enfrentando as dificuldades de estarmos em todos os cantos deste País continental levando crédito, progresso e geração de empregos, seja lutando para ser referência na justa conquista dos direitos dos trabalhadores brasileiros.
Para isso, nunca contamos com as benesses do Estado ou com a proteção dos agentes públicos que têm lado e estão em busca dos holofotes da imprensa, acesos para uma crise fabricada. É uma farsa que existe rombo na Previ. Assim como é uma farsa que estes agentes políticos estejam realmente ao nosso lado – nunca estiveram.
A Previ tem a melhor governança entre todos os fundos de pensão brasileiros. Tem a fiscalização do órgão responsável para tal mister, a PREVIC; tem acompanhamento de auditorias externas; está submetida às auditorias do patrocinador Banco do Brasil (cujos auditores são extremamente comprometidos, pois estão cuidando do seu próprio patrimônio); tem representantes eleitos e indicados nos Conselhos Deliberativo e Fiscal; tem uma Diretoria Executiva paritária composta de eleitos e indicados; além de possuir um quadro de funcionários com mais de 500 profissionais qualificados, premiados e reconhecidos por suas competências, que cuidam dos seus próprios ativos previdenciários, já que todos seriam afetados pelos efeitos de uma má gestão.
O ataque ao atual Presidente da Previ é preconceituoso e ignora a existência de dirigentes sindicais no quadro de colaboradores no TCU e no Congresso Nacional, que, a exemplo do Banco do Brasil, foram admitidos por concurso público, como todos os demais, e merecem nosso respeito. Um debate atrasado e derrotado nas urnas pela maioria dos eleitores brasileiros, que por três vezes elegeu um dirigente sindical para a Presidência da República.
É também um ataque à própria ANABB, que defende uma gestão em que a Patrocinadora indica seus representantes (nunca discutimos estas indicações em governo algum) e os participantes elegem seus representantes pelo voto, livremente. A ANABB, desde 1998, participa da gestão da Previ indicando seus dirigentes para representação dos trabalhadores na condição de eleitos, sempre cumpriu o seu papel fiscalizador e se orgulha de ver a Previ, todo tempo, distante dos malfeitos que acometeram outros fundos de pensão.
Um fundo de pensão não deve apresentar lucro ou prejuízo, deve estar sempre em equilíbrio, pois todos os recursos são obrigatoriamente direcionados para o pagamento de benefícios de seus verdadeiros donos, os trabalhadores.
As sazonalidades do mercado financeiro, sujeitas aos movimentos políticos equivocados, às pandemias, às crises nacionais e internacionais, ao desempenho negativo das Bolsas de Valores e até as ações inconsequentes de agentes públicos, podem, sim, produzir déficits, que serão rapidamente absorvidos pelos superávits pós crises conjunturais, graças a uma política de investimentos robusta, de médio e longo prazo, que jamais permitiu que a Previ se desfizesse de qualquer ativo, no momento inadequado, assumindo prejuízos.
A Previ já vendeu ações da Vale, em 2021, por mais de R$ 110,00 e jamais venderia pelo preço atual de pouco mais de R$ 50,00, como sugerem esses agentes públicos – as ações da Vale e outros ativos voltarão aos seus valores reais, afastando os déficits e recuperando os superávits, já neste exercício de 2025. Confiamos.
A possível existência de “fraudes” na Previ é uma farsa. O “rombo” na Previ é uma farsa. A “ingerência” do Governo na gestão da Previ é uma farsa. A possibilidade de os pagamentos de benefícios para os aposentados estarem correndo “risco” é uma farsa.
Ao longo de seus mais de 120 anos de existência, a Previ utilizou os superávits para pagar benefícios especiais para os participantes, reduziu o percentual de contribuição mensal para participantes e Patrocinadora, aumentou os benefícios dos aposentados de 75% para 90% do teto de contribuição, e até permitiu que a Patrocinadora usasse sua parte nos superávits para saldar dívidas com trabalhadores cujas aposentadorias eram de sua exclusiva responsabilidade.
A ANABB não está preocupada, e nunca esteve, com qualquer tipo de auditoria, ela própria sempre investiu na contratação de profissionais qualificados para assessorar seus representantes eleitos para a gestão da Previ. Mas não pode compactuar com o teatro patrocinado pelos agentes públicos que justificam suas atitudes com a defesa dos trabalhadores – nunca o fizeram, conhecemos a história de cada um e a quem servem.
Aos associados da ANABB, participantes ativos, aposentados e pensionistas, nossa certeza é que a Previ vai continuar pagando mais de R$ 16 bilhões de benefícios, todo ano. A ANABB seria a primeira a denunciar, se algo estivesse fora do lugar.
Quanto aos atores desse teatro de quinta categoria, informamos que a Previ vai sobreviver aos seus malfeitos. Dispensamos as políticas rasteiras e continuamos acreditando numa imprensa livre, imparcial e competente para discutir todos os temas. Se desejarem ouvir nossa opinião, procurem-nos.
Clique aqui e veja o documento oficial
Leave a Reply
You must be logged in to post a comment.