Como acontece em toda Campanha Nacional dos Bancários, que está em curso atualmente, os funcionários do Banco do Brasil incluíram na pauta específica de negociação uma série de reivindicações para melhorar os benefícios do Plano 1 e do Previ Futuro. Também está na agenda a defesa do BB como banco efetivamente público, com capacidade para alavancar o desenvolvimento econômico e social do país.
Esses temas foram tratados na última live dos dirigentes eleitos da Previ pelo conselheiro deliberativo Ernesto Izumi e pelo conselheiro fiscal José Eduardo Marinho. Confira no vídeo ao final do texto.
Embora as negociações da campanha sejam com o Banco do Brasil, esclareceu Ernesto, “a Previ tem um papel muito importante na discussão entre trabalhadores e o empregador. Muitos avanços já conquistados ao longo da história foram baseados em estudos realizados dentro da Previ. Porque não basta reivindicar, tem que ter fundamentação técnica e segura para nós associados”.
Segundo o conselheiro deliberativo, entre as reivindicações deste ano que dizem respeito à Previ destacam-se a revisão da tabela PIP (Pontuação Individual do Participante) para melhorar o saldo de contas dos associados do Previ Futuro, a criação de um plano de benefícios que inclua a contribuição de parcela da PLR com igual aporte do banco e a inclusão na Previ dos funcionários do BB oriundos dos bancos incorporados. “Obviamente para isso a gente precisa do apoio dos funcionários do BB às entidades que negociam com o banco, que são a Contraf-CUT e os sindicatos”, convocou Ernesto.
Reajuste de salário aumenta reservas matemáticas dos associados
O conselheiro fiscal eleito José Eduardo Marinho destacou na live que a própria campanha nacional dos bancários por melhores salários “influencia diretamente as nossas reservas matemáticas” nos planos de benefícios da Previ. “Porque quanto mais a gente conseguir acima da inflação a gente terá melhores reservas para todos os associados, principalmente os que estão na ativa do Plano 1 e no Previ Futuro”.
Eduardo disse ainda que o mesmo 33º Congresso dos Funcionários do BB que aprovou a pauta específica de reivindicações reiterou o compromisso em defesa do Banco do Brasil. “Na crise de 2008 os bancos privados fugiram e quem ficou efetivamente garantindo crédito no Brasil foram os bancos públicos. E o Banco do Brasil teve um papel muito importante nessa formulação do Estado presente.”
Mas a situação mudou. “Infelizmente, de tempos pra cá, o BB vem reduzindo quantidade de funcionários, reduzindo atendimento, reduzindo presença junto aos municípios, reduzindo a possibilidade de negociações com os microempresários, com os médios empresários, também com os grandes empresários e com a agricultura familiar. Isso é uma política infelizmente de governo. Mas o BB é um banco de governo e de mercado, que tem um papel estratégico naquilo que hoje é tão caro pra gente.”
Confira no vídeo.
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