Os resultados positivos em 2023 do Plano 1 (superávit de R$ 14,5 bilhões) e do Previ Futuro (com todos os perfis de investimento superando em desempenho todos os concorrentes do mercado) refletem o êxito da governança e da estratégia de investimentos da Previ em todos os segmentos – favorecidos, claro, pela melhoria do cenário econômico mundial.
O modelo de governança, com a participação paritária de indicados pelo patrocinador Banco do Brasil e de eleitos diretamente pelos associados, garante transparência, equilíbrio e robustez porque é um exemplo de segregação de funções e gestão de riscos, que pode ser traduzido no lema “quem planeja não executa, e quem executa não controla”.
A Política de Investimentos da Previ é elaborada pela Diretoria de Planejamento, aprovada pelo Conselho Deliberativo, suas diretrizes são executadas pela Diretoria de Investimentos e os resultados são controlados pela Diretoria de Administração. “Esses pesos e contrapesos entre diretorias de eleitos e indicados são um modelo de governança que garante proteção aos recursos dos associados”, lembra Paula Goto, diretora eleita de Planejamento.
A transparência e a proteção são reforçadas, acrescenta Paula, pelo “Gerenciamento de Riscos e Compliance da entidade, baseado nas três camadas de controle, sendo a primeira representada pelas áreas de negócios ou ‘risk owners’, a segunda camada representada pela sua gerência de Controles Internos e de Riscos e a terceira pela sua Auditoria Interna”. E a Previ possui ainda um Comitê de Auditoria de assessoramento ao Conselho Deliberativo e a Auditoria Externa, além do Conselho Fiscal, Conselhos Consultivos dos Planos 1 e Previ Futuro e demais comitês de assessoramento ao Deliberativo.
“É importante frisar sempre que a governança sólida da Previ também se deve à excelência do nosso quadro técnico, composto pelos próprios associados dos planos. É a tudo isso que se deve, por exemplo, o acerto da gestão da Previ na venda das ações da Vale entre 2021 e 2023”, complementa Márcio de Souza, diretor eleito de Administração.
“Caso não tivéssemos realizado a venda desses ativos da Vale naquele momento favorável e investido os recursos em títulos públicos acima do atuarial, teríamos hoje um impacto negativo no patrimônio do Plano 1 de cerca de R$ 5,5 bilhões, somente se compararmos o preço médio de venda e o preço atual desses papéis”, explica Márcio.
Graças a essa eficiência e boa governança, nos últimos 11 anos a Previ reduziu as despesas administrativas em 26%, baixou a taxa de carregamento de 6% para 3,5% e reduziu o percentual das despesas totais sobre os ativos totais para apenas 0,13%, o menor do sistema de previdência complementar.
“A Previ tem essa governança há muito tempo e a aperfeiçoa cada vez mais. Melhorando a liquidez, melhorando a solvência, mantendo o equilíbrio dos planos significa que a gente vai continuar cumprindo com os nossos compromissos do Plano 1 por exemplo pelas próximas décadas, até 2100 segundo os cálculos da nossa atuária”, projeta Márcio de Souza.
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