A decisão de investimento em Vibra, assim como todas da Previ, foi baseada em análises técnicas rigorosas, sempre sob a perspectiva de oportunidades alinhadas ao Plano 1, com ênfase na projeção de crescimento da receita e na distribuição de dividendos.
A estratégia de investir em Vibra foi fundamentada por uma requalificação da exposição no setor de distribuição de combustíveis, desinvestindo a posição em Ultrapar e investindo em Vibra. A decisão se baseou em Vibra mostrar bastante resiliência dentro de seu segmento, com indicadores financeiros superiores e por mostrar maior dedicação em aprimorar a alocação de capital, buscar maior eficiência operacional, fortalecer sua participação de mercado e diversificar. Os indicadores de Vibra são melhores do que os da sua principal concorrente – Ultrapar.
O retorno sobre o patrimônio (ROE) de Vibra é de 37%, enquanto de Ultrapar é de 15,76%. Isso significa que Vibra possui uma maior capacidade de gerar valor ao negócio e aos investidores, com base nos seus próprios recursos. Em outro indicador financeiro importante, o dividend yield, Vibra também se destaca: 9% de rendimento pago pela companhia enquanto Ultrapar foi na ordem de 4%. Ou seja: Vibra vem sendo uma boa pagadora de dividendos.
Em relação ao comportamento de preço das ações, em 2024, ano em que a bolsa de valores foi bastante impactada, as ações de Vibra recuaram em 16%, bem menos que a Ultrapar, que teve uma desvalorização de 39%.
Apesar de desafios conjunturais, a Vibra apresenta fundamentos sólidos, estratégias bem definidas e um valuation atrativo, consolidando-se como uma excelente opção de investimento.
A Vibra é uma empresa líder de mercado, reconhecida e consolidada, que possui a melhor classificação em ESG no ranking da Previ, o qual avalia as principais empresas do mercado, considerando aspectos cruciais como social, governança e responsabilidade socioambiental.
Além da sua atuação na distribuição de combustíveis, a Vibra se destaca como um dos principais players no mercado de geração de energia renovável. A empresa possui um capital amplamente pulverizado, com a maioria dos acionistas sendo de assets brasileiras e estrangeiras, ou seja, investidores privados, alguns deles com larga história de atuação no mercado brasileiro e internacional.
Os recursos para a compra do ativo foram oriundos de desinvestimentos realizados de outras 57 empresas que encerramos participação. A maior parte foi alocada em compras de renda fixa, mais especificamente de títulos NTN-B, que também são aderentes às obrigações do Plano 1.
Vibra atualmente tem consenso para recomendação de compra em 76% da cobertura de analistas de mercado, com potencial de retorno de 50% ao seu preço atual. O preço alvo na época da compra da Previ também indicava potencial de upside em 46%, em linha com mercado. Nosso investimento na empresa é de longo prazo o que nos permite não fazer vendas em preços desfavoráveis.
Ressaltamos ainda que todos os movimentos realizados foram em conformidade com as diretrizes da Política de Investimentos do Plano 1.
As tomadas de decisões de investimentos não envolvem a participação em conselhos. Uma prova disso é que nos últimos ano a Previ desinvestiu de quase 60 empresas, muito delas tradicionais no portfólio da Previ, com vaga em conselhos – como Ambev, Rumo e Ultrapar.
A partir do momento que a Previ tem participação em empresas, a presença em conselhos faz parte da diligência com os investimentos e é uma parte importante na estratégia de governança da Previ.
Quanto maior a importância de uma companhia para a carteira da Previ, mais importante é a presença de conselheiros qualificados, que acompanhem de perto o investimento. Os conselheiros cuidam dos melhores interesses das empresas e, consequentemente, dos investimentos da Previ.
(Publicada originalmente no portal www.previ.com.br)
Leia as outras matérias da série “Por que investir?”:
>>> Por que investir em Vale? Conheça a política de investimentos da Previ em empresas, parte 2
>>> Por que investir em Vibra? Previ inaugura série sobre investimentos em empresas
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