Os diretores eleitos reafirmaram a defesa do Banco do Brasil como instituição pública, diante dos temores manifestados pelos associados na live pelo 117º aniversário da Previ, realizada dia 16 de abril. As preocupações cresceram depois da apresentação na Câmara dos Deputados de mais um projeto de lei que inclui o Banco do Brasil no Programa Nacional de Desestatização.
Trata-se do PL 461/2021, apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e apensado ao PL 3091/2019, do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que também propõe a privatização do BB. A ameaça de privatização tem sido recorrente nas últimas décadas, toda vez que assume um governo aliado do mercado financeiro, como o atual.
Os diretores e conselheiros eleitos da Previ sempre estiveram juntos nas campanhas de defesa do BB, lutando contra as tentativas de venda ou desmonte do banco, mobilizando trabalhadores e a sociedade brasileira para barrar quaisquer ameaças.
Eles reiteram que, como funcionários e como cidadãos, defendem o Banco do Brasil público porque tem função estratégica para o desenvolvimento do país, que os bancos privados nunca cumprirão. Resistindo a todos os ataques desde o governo Temer, o BB é responsável por 66% do crédito rural no Brasil (sendo 79% da região Centro-Oeste), o que foi fundamental para o Brasil se tornar o segundo produtor mundial de alimentos e o primeiro exportador de produtos agrícolas.
Além de o país perder, num possível cenário de privatização do BB quais seriam as consequências para a Previ? A indagação foi feita aos diretores eleitos na live de 16 de abril.
Paula Goto, diretora de Planejamento, respondeu: “Em primeiro lugar, é preciso dizer que a Previ é dos funcionários e não do Banco do Brasil. O BB é o patrocinador. Mas temos visto nos processos de privatização de outras empresas públicas que os novos patrocinadores estão mudando regulamentos dos fundos de pensão, retirando patrocínios e até fechando planos. Precisamos manter vigilância constante”.
Confira no vídeo.
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