O diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, reuniu-se nesta terça-feira 26 de novembro com os associados de Manaus, para apresentar os resultados atualizados do Plano 1 e do Previ Futuro e conversar sobre os diversos temas de interesse dos participantes.
Segundo o mais recente Boletim de Desempenho da Previ, apesar da crise econômica a rentabilidade do Plano 1 em setembro foi de 0,67%, um acumulado de 5,65% em 2019. O destaque foi o segmento de Investimentos Estruturados, que apresenta uma rentabilidade de 4,03% no mês e de 29,85% no ano. O Plano 1 permanece com superávit acumulado de R$ 4,23 bilhões.
Previ Futuro rende mais que o dobro da meta
Já o Previ Futuro apresentou rentabilidade de 1,76% no mês de setembro. O desempenho no ano foi de 14,97%. O número é maior do que o dobro da meta atuarial no período, de 6,45%. O segmento que mais se destacou foi também o de Investimentos Estruturados, com uma rentabilidade de 5,62% no mês e acumulada de 42,54% no ano.
Veja aqui o Boletim de Desempenho de setembro.
O bom desempenho da Previ deve-se principalmente ao modelo de governança conquistado pelos participantes a partir de 1998, que garante aos associados participação efetiva na administração, fiscalização e transparência na gestão.
A diretoria da Previ já participou de encontros com os associados em várias capitais e grandes cidades do país. As reuniões presenciais para prestação de contas fazem parte do compromisso dos dirigentes eleitos de esclarecer dúvidas, ampliar a transparência e aproximar os associados da gestão da Previ.
Ações sobre a cesta-alimentação
Na conversa de Márcio de Souza com os associados de Manaus surgiram várias dúvidas, principalmente sobre as ações judiciais referentes à cesta-alimentação.
Para lembrar o caso. Em 2001, participantes de inúmeros fundos de pensão, inclusive da Previ, entraram na Justiça para incorporar o auxílio cesta-alimentação ao benefício de aposentadoria.
Na Previ, cerca de 25 mil associados moveram aproximadamente 8 mil ações judiciais, individual ou coletivamente. Mas em 2012 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que os pedidos de incorporação da cesta-alimentação ao benefício de aposentadoria são improcedentes. Foi a decisão de última instância.
As decisões transitadas em julgado determinaram a devolução à Previ dos valores já pagos, além do pagamento à vista dos honorários e custos judiciais.
Os riscos das ações judiciais
Márcio de Souza explicou aos associados de Manaus que em agosto de 2015 a Diretoria Executiva da Previ aprovou propostas mais favoráveis a esses associados do que a manutenção do processo e os ônus decorrentes. E lembrou que, para garantir a responsabilidade da gestão e zelar pelo patrimônio coletivo, as condições propostas têm o objetivo de serem justas para os autores das ações e também para o plano como um todo, preservando o direito da coletividade de associados, inclusive daqueles que não entraram com ação.
Clique aqui para obter mais informações sobre esse caso.
E veja aqui texto e vídeo em que o diretor eleito de Seguridade Marcel Barros trata desse assunto espinhoso. Para ele, ir aos tribunais é um direito inalienável de quem se considera prejudicado. “Mas é preciso muito cuidado para se saber se aquela tese que está sendo apresentada vai realmente vingar ou não. Se ela tem fundamento jurídico, se está amparada pelos regulamentos do plano e pela legislação. Porque senão, lá na frente, ao perder uma ação o associado vai arcar com todas as custas”, alerta Marcel.
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