Entre os dias 20 e 26 de janeiro, os funcionários do Banco do Brasil da ativa vão eleger seu representante (Caref) no Conselho de Administração, o órgão colegiado responsável pelas decisões estratégicas e por fixar a orientação geral dos negócios do BB. Os diretores e conselheiros eleitos da Previ apoiam a candidata Kelly Quirino, número F6073227. Também pedem o apoio e o voto do funcionalismo em Kelly, por considerarem que ela tem uma trajetória que se alinha com a atuação da maioria das entidades representativas e dos sindicatos que defendem os interesses dos associados da Previ e dos trabalhadores do Banco do Brasil.
Kelly tomou posse no Banco do Brasil em 2007 em Bauru (SP), passou pela agência Estilo Santos, litoral paulista, e em 2011 transferiu-se para a Fundação Banco do Brasil. Hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco.
Kelly Quirino também é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), na linha Jornalismo e Sociedade, mestre em Comunicação Midiática e bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo, ambos realizados na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Em entrevista ao podcast Associados Previ, Kelly conta como pretende atuar como Caref. “Ainda que em assuntos diretos que envolvam questões funcionais eu não possa votar, posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica.
Ela critica o enxugamento do BB nos últimos anos. “A falta de funcionários que passamos a enfrentar, com a redução de postos de trabalho e fechamento de agências, nos levou a cenários como o de gerentes sobrecarregados por liderar vários assistentes e escriturários. Isso tem que ser revisto com a abertura de concursos públicos e dando condições para que os colegas, que assim quiserem, possam ascender na carreira.”
Filha de empregada doméstica, Kelly também conta no podcast como trabalhar no Banco do Brasil transformou sua vida e defende o BB como banco público, “que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”.
Assista abaixo.
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