Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira 14 de março o novo presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, defendeu a “robusta e reconhecida” governança da entidade, que segundo ele é a principal responsável pelos bons resultados, pelo equilíbrio e pela solidez do maior fundo de pensão da América Latina.
“São 119 anos de experiência e de solidez, desenvolvidos em um sistema que respeita a tradição, mas com um olhar constante na inovação e no futuro. É uma construção fortalecida diariamente, com regras claras, processos e ‘compliance’ que vão além dos requisitos do arcabouço regulatório”, disse Fukunaga, indicado pelo Banco do Brasil e aprovado pela Previc, a entidade que regula o sistema de previdência complementar.
“A governança da Previ é uma construção perene. Uma governança que permanece, tanto em épocas de bonança como de tempestade. Uma governança que tem como principal direcionador os associados”, acrescentou o novo presidente, que é formado em História pela USP e foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
‘Decisões individuais não existem’
Funcionário do banco desde 2008, que o torna o primeiro presidente da Previ associado do Previ Futuro, Fukunaga ressaltou que pretende fazer uma gestão colegiada com os demais diretores. “Aprendi no movimento sindical que decisões individuais não existem, são decisões colegiadas. É assim que o BB atua também no conselho diretor e no sindicato tinha isso também.”
Ele ressaltou na entrevista sua experiência na trajetória de luta no movimento sindical dos bancários: “Nesse período, desenvolvi e exerci minhas habilidades com gestão de pessoas e de projetos, em que usei a minha capacidade de negociação na interlocução com diretores e altos executivos do setor financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior. Isso me deu uma ampla experiência em liderança de equipes, além de ter de desenvolver uma sólida capacidade para defender os anseios dos associados”.
O novo presidente disse ainda ao Valor Econômico que sua prioridade será garantir segurança no pagamento dos benefícios aos associados, que “é sempre o maior desafio de um gestor de plano de previdência.” E enfatizou que pretende dar continuidade ao que está definido no plano estratégico da Previ, o que segundo ele dá segurança e estabilidade para momentos difíceis. “Foi essa forma de atuar que trouxe a Previ até onde ela está hoje.”
(Foto: Leo Pinheiro/Valor)
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