Além de cobrar uma das menores taxas para administrar os recursos dos associados do Plano 1 e do Previ Futuro, a Previ também acumula uma das melhores rentabilidades de todo o sistema de previdência complementar. É o que demonstram os relatórios da Previ e da Abrapp, a entidade que reúne todos os fundos de pensão fechados do país.
De 2008 a 2019, os ativos do Previ Futuro renderam 256,63%, acima da média apurada pela Abrapp para todo o sistema, que foi de 216,60% nesse mesmo período. Este dado é significativo porque 2008 foi o ano em que começaram as aplicações em renda variável no Previ Futuro. Confira no gráfico.
Já o Plano 1, entre 2005 e 2019, apresentou rentabilidade acumulada de 566,35%, superior à média do conjunto de quase 300 fundos de pensão representados pela Abrapp, que foi de 504,28%. Veja no quadro.
Importante ter em mente que a Previ superou as várias crises da economia mundial (incluída a brasileira) desse período, principalmente o tsunami de 2008, em muitos aspectos semelhante ao que estamos enfrentando com a pandemia do coronavírus.
Cenário da economia ainda é de instabilidade
O Boletim de Desempenho de setembro último aponta que o cenário de volatilidade da economia persiste. No Plano 1 o resultado do mês foi negativo, com déficit de R$ 2,55 bilhões.
O desempenho acumulado do Plano 1 no ano está negativo em R$ 7,99 bilhões. No auge da crise atual, em março, o déficit chegou a R$ 23,59 bilhões, mas a Previ conseguiu recuperar boa parte do valor dos ativos. Veja aqui todos os números do Plano 1 em setembro.
No Previ Futuro, a rentabilidade de setembro também foi negativa em 1,25%. O desempenho acumulado no ano está negativo em 3,28%, refletindo a conjuntura instável. Confira aqui os dados do Previ Futuro.
Comparativo importante: o desempenho em renda variável tanto do Plano 1 como do Previ Futuro é superior ao resultado da Ibovespa, que foi negativo em 4,80% em setembro e menos 18,20% no acumulado dos primeiros nove meses do ano.
A volatilidade da economia mundial deve continuar nos próximos meses. De um lado, há o pessimismo com a segunda onda da pandemia no Hemisfério Norte. De outro, otimismo com o desenvolvimento das vacinas antivírus.
“É importante que os associados tenham a segurança de que a estrutura de governança da Previ e seu corpo técnico estão capacitados a enfrentar mais esta crise e o cenário desafiador que se apresenta. Temos uma política de investimentos consistente, reavaliada de acordo com o cenário de cada período, e uma carteira de ativos sólida”, pondera Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade.
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