Os conselheiros deliberativos reeleitos Luciana Bagno e Sérgio Riede chamaram mais uma vez a atenção, na live do dia 18 de maio, para as ameaças externas que ameaçam os fundos de pensão e ressaltaram a importância do modelo de governança da Previ e a união das entidades representativas do funcionalismo do BB para defender a Previ e os interesses dos associados diante desses ataques. Confira no vídeo abaixo. E clique aqui para assistir à live na íntegra.
“Em muitas lives que fizemos falamos das ameaças que a gente sofre no ambiente regulatório. Desde 2016, com a PLP 268, que visava terceirizar a gestão dos fundos de pensão fechados. Nós os eleitos fomos lá, junto com as entidades representativas do funcionalismo, e conseguimos com muito esforço engavetar o projeto. Ele não está morto, mas engavetado”, lembrou Luciana.
“E daí pra frente não parou”, alertou a conselheira deliberativa, citando a CGPAR 25/2018 (que permitia a redução da contribuição do patrocinador e a terceirização da gestão), a CNPC 35/2019 (também possibilitando a entrega da gestão da Previ aos bancos privados), a CNPC 37/2020 (com nova regra de classificação de títulos de renda fixa prejudicial aos fundos de pensão) e a proposta do IMK (Iniciativa do Mercado de Capitais do Ministério da Fazenda) para alterar as Leis 108 e 109 e também entregar a administração do R$ 1,2 trilhão de recursos dos fundos de pensão fechados para os fundos do mercado financeiro.
Não à retirada de patrocínio
Luciana Bagno reafirmou na live a posição contrária dos dirigentes eleitos da Previ à retirada de patrocínio das entidades de previdência complementar, possibilidade assegurada pela legislação desde antes da Lei 109 de 2001. E reiterou que a CNPC 53 de março deste ano, assim como a a consulta pública sobre ela, referem-se apenas a orientações quanto aos processos e procedimentos que deveriam ser efetuados pelas entidades quando um patrocinador tentasse a retirada de patrocínio.
“Acho até que era muito mais fácil uma empresa retirar o patrocínio lá em 2001, ou antes de 2001, quando não havia regulamentação nenhuma sobre isso, do que com essas regulamentações que hoje existem”, afirmou a conselheira deliberativa. Mas ela insistiu que “somos totalmente contra qualquer retirada de patrocínio” e “seremos os primeiros a estar lá combatendo e protegendo os nossos associados” caso surja essa ameaça por parte do Banco do Brasil.
Importante ficar atentos e unidos
Sérgio Riede, também conselheiro deliberativo reeleito, também ressaltou na live do dia 18 de maio a importância da unidade das entidades associativas e dos sindicatos para enfrentar essas ameaças sobre os fundos de pensão e a Previ.
“Precisamos ficar atentos e unidos. É muito importante que os eleitos da Previ tenham o apoio das entidades representativas do funcionalismo porque várias batalhas que impactam nosso fundo de pensão se desenvolvem fora da Previ. Então, se a gente não tiver essa capacidade de força, de união, essa capacidade de luta para fora dos muros da Previ muitas vezes a gente vai sucumbir porque não tem capacidade de reação”, defendeu Riede.
Além de Luciana e Riede, participaram da live (a primeira após a eleição da Previ) os diretores reeleitos Márcio de Souza (Administração) e Paula Goto (Planejamento). Para agradecer a vitória da Chapa 3 Previ para os Associados também estiveram na live Getúlio Maciel, José Carlos Vasconcelos e Elisa Figueiredo Ferreira, eleitos respectivamente para o Conselho Fiscal e para os conselhos consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro.
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