Como os dirigentes eleitos haviam alertado na Live do dia 17 de setembro, a economia continua com turbulências no segundo semestre. Em razão disso, depois da forte recuperação dos últimos meses, os investimentos do Plano 1 e do Previ Futuro também acabaram sendo atingidos. Ainda assim, o impacto nos dois planos tem sido menor do que na Bolsa e na economia em geral, como mostra o Boletim de Desempenho de agosto.
O Plano 1, que de abril a julho havia revertido mais de R$ 20 bilhões de déficit causado pela crise econômica decorrente da pandemia, teve uma rentabilidade de 0,48% em agosto. Mesmo com esse número positivo nos investimentos, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 590,50 milhões no mês, em razão do crescimento da reserva matemática e do pagamento dos benefícios do mês. Veja aqui.
O Previ Futuro está perto de atingir R$ 20 bilhões de investimentos. Com apenas duas décadas de existência, já é o quarto maior plano de benefícios do sistema de previdência complementar. O resultado de agosto foi melhor que os da Bolsa, com uma rentabilidade negativa de 1,17%. Confira aqui os números dos investimentos do plano.
“Nosso caixa continua robusto, abrindo inclusive possibilidades de investimentos em novos segmentos que projetam ótimas perspectivas de retorno, além de garantir com tranquilidade e segurança o pagamento mensal dos benefícios aos nossos associados”, afirma no vídeo abaixo o diretor eleito de Administração, Márcio de Souza.
Previ Futuro se aproxima dos R$ 20 bi em ativos
Comparando com a queda das ações do Ibovespa, o desempenho da Previ em renda variável é melhor. O índice Ibovespa caiu 3,44% em agosto, acumulando 14,07% negativos no ano. Os investimentos do Plano 1 tiveram resultado positivo de 0,46% em agosto, com queda de apenas 4,30% no acumulado do ano. No Previ Futuro, os investimentos tiveram déficit de 2,85% em agosto e 12,56% no acumulado.
O que explica essa diferença de desempenho é que a Previ tem uma carteira de investimentos sólida, concentrada em grandes empresas da economia real, várias delas com bom histórico de pagamento de dividendos. A diferença de rentabilidade entre os investimentos do Plano 1 e do Previ Futuro se explica porque a composição das carteiras de renda variável é diferente. O Plano 1 carrega ativos adquiridos há muito tempo, com grande participação da Vale, BB, Petrobrás e outros, enquanto no Previ Futuro a carteira procura replicar a composição do IBrX 100, composto pelas 100 ações mais líquidas negociadas no mercado acionário.
“No Previ Futuro, seguimos buscando romper a casa dos R$ 20 bilhões em ativos e estamos com um desempenho nas ações melhor do que as nossas referências do IBRX. No segmento imobiliário e nos investimentos no exterior estamos também bem acima da meta atuarial para o ano”, acrescenta Márcio de Souza.
Os investimentos no exterior tiveram rentabilidade de 8,52% em agosto no Previ Futuro, acumulando 30,07% no ano. No Plano 1 o resultado nesse segmento foi ainda melhor: 9,67% em agosto e 35,6% no ano. A Previ estuda a possibilidade de aumentar os investimentos no exterior, sempre atenta ao risco adicional da variação cambial.
Essa eficiência da governança é que torna a Previ um paradigma no sistema de previdência complementar. Mostra resiliência mesmo nos momentos mais difíceis. E que garante, sem se desfazer de patrimônio, os recursos suficientes para o cumprimento da sua missão de pagar benefícios a todos os associados, de forma eficiente, segura e sustentável.
“Afinal, transparência, respeito e compromisso com os nossos associados são a nossa referência para seguirmos trabalhando e cumprindo a nossa missão”, reafirma Márcio. Confira no vídeo.
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