Diante dos resultados expressivos do Plano 1 desde o início da pandemia, o ex-diretor eleito de Seguridade e vice-presidente da Anapar, Marcel Barros, explica em novo podcast do Associados Previ em que condições os fundos de pensão podem distribuir superávits aos associados.
O relato esclarece dúvidas de vários participantes do Plano 1, que saiu de um déficit de R$ 27 bilhões em março de 2020 para um superávit de R$ 28 bilhões em maio deste ano. Explica Marcel: para que haja distribuição de superávits, a reserva de contingência do plano precisa ser superior a 22% da reserva matemática, o que corresponde hoje a R$ 42 bilhões, por três anos consecutivos. Só depois disso o superávit excedente a esse valor pode ser distribuído.
Caso haja déficit pelo mesmo período, o plano deve ser reequilibrado com corte de benefícios e/ou aumento de contribuições dos associados e do patrocinador. A Previ já distribuiu superávits entre 2007 e 2013. E é o único grande fundo de pensão que nunca precisou aumentar contribuições ou reduzir benefícios.
“Um plano de previdência tem que olhar para os seus investimentos, mas tem que olhar também para os seus compromissos. O principal motivo de existência da Previ é garantir o pagamento de benefício a todos nós. Assim vem sendo feito ao longo dos anos e assim continuará sendo feito”, afirma Marcel Barros, que é também o representante dos trabalhadores no CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).
Ouça o podcast abaixo na sua plataforma de preferência.
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