Pensando nessa missão criamos uma metodologia na Previ que garante um “caixa mínimo” com liquidez por, no mínimo, seis meses. Ou seja, temos o suficiente para continuar honrando nossos compromissos sem precisar desfazer de ativos.
Em momentos de crise como o que vivemos é fundamental olhar para o fluxo de caixa e ter a certeza de que os associados receberão seus benefícios conforme previsto. Isso garante a todos nós a certeza de honrarmos nossos compromissos, para tranquilidade dos associados.
Por outro lado, sabemos que as empresas terão seus lucros diminuídos e, portanto, pagarão menos ou nenhum dividendo. Os shoppings já estão fechados e, certamente, teremos um aumento da inadimplência e diminuição significativa no fluxo de recebimentos de aluguéis. Ou seja, nos próximos meses entrará um volume menor de recursos para reforçar o caixa da Previ.
Também não é hora de vender ativos, especialmente de renda variável, pois o preço das ações está muito depreciado em função da crise mundial causada pelo coronavírus.
Portanto, suspender as cobranças de empréstimo simples e financiamento imobiliário em favor da Previ, neste momento, significa impactar negativamente ainda mais o caixa da entidade em cerca de R$ 100 milhões ao mês, ou R$ 1,2 bilhão ao ano, num momento em que precisamos ser o mais conservador possível e preservar o caixa.
Assim, a Previ deve priorizar o pagamento dos benefícios a todos os associados e não suspender consignações, o que poderia onerar ainda mais o caixa. Lembrando que a Previ está operando praticamente 100% de forma remota em razão da pandemia, o que torna todos os processos, em especial aqueles processos sensíveis, como a folha de pagamento, ainda mais difíceis de serem executados.
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