Apesar da conjuntura econômica mundial desafiadora, em razão principalmente das altas taxas de juros dos títulos do governo norte-americano, que reduziram o índice da Bolsa (Ibovespa) em quase 3%, os resultados da Previ em outubro continuaram estáveis e em equilíbrio.
O Plano 1 fechou o antepenúltimo mês do ano com superávit acumulado de R$ 2,87 bilhões, com rentabilidade de 6,55%, bem perto da meta atuarial de 7,10%. O destaque do Plano 1 em outubro foram as ações da Vale (que subiram cerca de 2%) e do Banco do Brasil (alta de 2,5%), puxando para cima o resultado da carteira de ações, mantendo-a estável. A Renda Fixa, que representa a maior fatia dos investimentos do Plano 1, encerrou outubro com valorização de 0,60%.
Saiba mais aqui sobre os resultados do Plano 1 em podcast da Previ.
Já no Previ Futuro, a rentabilidade acumulada em 2023 é de 8,61%, superando o índice de referência de 6,99% (INPC mais 4,62%). Todos os 8 perfis de investimentos do plano apresentam rentabilidade positiva em 2023. São resultados superiores aos seus pares do mercado considerando o longo prazo.
O Previ Futuro já tem quase R$ 30 bilhões de investimentos, tornando-se o sexto maior plano do sistema de previdência complementar do país. Clique aqui e confira no podcast da Previ todos os números dos resultados do plano em outubro.
Importante ressaltar que a legislação vigente exige que a maior parte dos títulos do Previ Futuro precisa ser marcada a mercado, uma vez que o plano tem um grande volume de recursos de participantes que estão em fase de contribuição.
Um título marcado a mercado é precificado pelo valor de negociação do momento, e não pelo valor que será vendido se levado até o fim do prazo contratado. Significa que qualquer desvalorização momentânea do preço dos títulos negociados no mercado provoca impactos no patrimônio do plano.
A Anapar (Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão) e os dirigentes eleitos da Previ estão tentando mudar essa legislação no Grupo de Trabalho da Previdência Complementar, formada pelo governo para rediscutir um novo arcabouço legal visando fortalecer o sistema de previdência complementar no Brasil.