Após analisar diversos índices de preços para identificar o que melhor refletisse a evolução do custo de vida do consumidor com perfil semelhante ao dos associados da Previ, em maio de 2004 a Previ adotou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como indexador do reajuste dos planos de benefícios, das contribuições dos associados e do banco e do cálculo da meta atuarial. Saiba por que a Previ preferiu o INPC, em vez do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pelas famílias. Ele também é utilizado como base de reajuste dos benefícios do INSS e dos salários dos funcionários do Banco do Brasil nas negociações coletivas com o Comando Nacional dos Bancários.
O IPCA também é calculado pelo IBGE. É o índice que aponta a mudança nos preços e no custo de vida de uma maneira geral, apontando quais foram os impactos de crescimento ou também de como o mercado se comportou durante um recorte temporal. É usado para observar tendências de inflação.
A escolha pelo INPC teve como premissa básica a manutenção do poder de compra dos aposentados e pensionistas.
Muitos benefícios antigos do Plano 1, de concessões anteriores a 1998, são complementares ao INSS. Ou seja: a Previ calcula o benefício para complementar o valor pago pela previdência oficial. Por isso, é melhor que as bases de cálculo da Previ e do INSS utilizem o mesmo indexador, o INPC.
Os índices são semelhantes no longo prazo
Em janeiro, quando os benefícios da Previ e do INSS são reajustados, vários associados ficam com a mesma dúvida: o IPCA é melhor do que o INPC? Se os benefícios da Previ fossem reajustados pelo IPCA, os valores seriam maiores?
A reposta é negativa. Ao compararmos os dois indexadores desde 2004, fica claro como a rentabilidade dos dois é parecida, principalmente no longo prazo. Confira no gráfico abaixo, que compara o IPCA e o INPC desde 2010:
Ainda que o IPCA tenha sido um pouco mais alto em 2023, a série histórica desde 2010 mostra que os dois índices têm resultados parecidos. Nos últimos 14 anos, o INPC foi mais alto oito vezes – ou seja, com mais incidência do que o IPCA. Se calcularmos o total de reajuste dos dois índices nesse período, o INPC fica ligeiramente menor que o IPCA: 200,03% para o INPC e 203,80% para o IPCA. Confira a comparação ano a ano na tabela abaixo:
Se esse cálculo levasse em consideração o mês de janeiro de 2024, o INPC seria maior, já que o índice fechou o mês em 0,57% e o IPCA em 0,42%.
A mudança do indexador dos planos de benefícios do INPC pelo IPCA não proporcionaria mudanças significativas para os associados. Por isso, se justifica a opção de continuidade pela utilização do INPC. A Previ continua firme na sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.
(Com informações do portal www.previ.com.br)
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