O Conselho Deliberativo decidiu reduzir dos atuais 5% para 4,62% ao ano o índice de referência (taxa de juros atuariais) do Previ Futuro, para preservar a solidez do plano no longo prazo e garantir o pagamento de benefícios a todos os associados até o fim da vida. Isso significa que os investimentos do Previ Futuro precisam render 4,62% ao ano mais a inflação medida pelo INPC.
A decisão foi tomada em novembro em razão de uma série de fatores, entre os quais a redução da taxa básica de juros (Selic), hoje em 4,5%, e a perspectiva de aumento da idade de aposentadoria projetada para os associados do plano, imposta pela reforma da Previdência.
A Selic é o índice de referência dos investimentos do Previ Futuro na renda fixa, principalmente dos títulos públicos. Em razão da combinação das opções dos associados pelos vários perfis de investimento, hoje mais de 57% dos recursos do Previ Futuro estão investidos em renda fixa. E a redução da Selic diminui a expectativa de rentabilidade desses investimentos.
“A gestão ativa e permanente por parte de cada associado reduz esse impacto imediato. Importante reafirmar o tripé que influencia o saldo de contas e, consequentemente, a futura renda de aposentadoria: prazo de acumulação, valor das contribuições e rentabilidade. Quanto mais de cada um, melhor”, reforça Paula Goto, diretora eleita de Planejamento.
Rentabilidade do Previ Futuro dobra meta
O Boletim de Desempenho de outubro mostrou que o Previ Futuro apresentou rentabilidade de 1,53% naquele mês. Isso elevou o desempenho do plano para 16,74% nos primeiros dez meses de 2019, mais que o dobro da meta atuarial no período, de 6,92%.
Confira no Boletim de Desempenho como é a carteira de investimentos do Previ Futuro e seus resultados.
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