Os diretores e conselheiros eleitos da Previ acompanham com grande preocupação as negociações da campanha salarial dos bancários deste ano, especialmente dos funcionários do Banco do Brasil. Os bancos, entre eles o BB, não querem dar nenhum reajuste salarial aos trabalhadores, para uma inflação estimada de 2,65% nos últimos 12 meses.
Se esse posicionamento persistir, trará impactos negativos para a aposentadoria dos associados da Previ.
“O reajuste zero não corrói apenas o poder de compra dos funcionários. Comprometerá também a aposentadoria, principalmente a dos associados do Previ Futuro, cujas reservas são formadas com a contribuição paritária do trabalhador e do patrocinador Banco do Brasil. Isso compromete a formação de reserva dos associados e a previsão de benefício no futuro”, afirma Wagner Nascimento, recém-eleito de Diretor de Seguridade da Previ.
Se persistir a intransigência dos bancos na mesa de negociação, os bancários também perderão remuneração na PLR, que pode chegar a 48% de redução.
Estudo realizado pelo Dieese no mês passado mostra que aumentou consideravelmente os gastos com o trabalho dos bancários em casa com energia, água e compras de supermercado. Os bancos, ao contrário, no primeiro semestre de 2020 reduziram em R$ 267 milhões despesas com água, luz, gás, segurança e viagens. No Banco do Brasil, a economia com esses itens foi de R$ 22 milhões, uma variação de -8,2%.
“Por isso, nós dirigentes eleitos da Previ manifestamos apoio irrestrito aos colegas em campanha salarial e faremos nossa parte para mobilizar os funcionários e pressionar o banco a atender às suas reivindicações justas. Como representantes eleitos dos trabalhadores, sempre estamos juntos na luta por melhores condições de trabalho e remuneração”, conclui Wagner.
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