Um dos temas que está permeando a campanha para as eleições, e que apareceu na Live dos diretores eleitos pelos canais do Associados Previ no Youtube e no Facebook a quarta-feira 22 de julho, é a terceirização da gestão da Previ.
“As pessoas que não conhecem previdência ou querem tentar se diferenciar pra fazer debate sobre previdência e sobre a gestão da Previ levantam essas questões de que terceirização é importante. Temos que dizer e mostrar que não é. Porque, quando a gente terceiriza a gestão dos nossos ativos, podemos até reduzir o número de pessoas dentro da Previ. Só que nós vamos entregar R$ 200 bilhões que temos em gestão para o mercado administrar”, reagiu ao questionamento o diretor eleito de Administração, Márcio de Souza. Veja no vídeo abaixo.
“De cara, vamos ter de pagar taxa de administração para fazer essa gestão”, acrescenta. “Hoje, fazemos 99,9% dessa gestão dentro de casa. Só terceirizamos o que não temos expertise pra fazer, o que é muito pouca coisa. Algumas delas, infelizmente, por imposição da legislação.”
‘Nosso lado é o dos associados’
O diretor eleito lembrou que a Resolução 4661, aprovada em 2018 pelo Conselho Monetário Nacional, proibiu entidades de previdência complementar de adquirir imóveis para gestão própria. Para isso, a Previ é obrigada a investir em fundos de investimentos imobiliários. É uma pequena parcela, apenas R$ 168 milhões dos R$ 11 bilhões que a entidade tem investidos em imóveis.
“Mas infelizmente temos de pagar nesse caso uma taxa de administração, por imposição da lei, de algo que temos expertise pra fazer dentro de casa”, queixa-se Márcio de Souza. “Por isso estamos lutando também pra mudar essa resolução.”
“A Previ tem uma estrutura de técnicos, que são do mercado porque os funcionários do Banco do Brasil são do mercado, pessoas diferenciadas porque são sócias dos planos de benefícios, e a gente não tem que pagar taxa de administração nem taxa de performance para gestor do mercado”, insistiu o diretor eleito de Administração.
Ele alertou os associados: “Claro que tem muita gente no mercado que gostaria que a gente entregasse isso pro mercado. Tem um monte de gente, que não fala isso explicitamente, mas traz esses objetivos. Não é o nosso. Nós temos lado. Nosso lado é o dos associados. E vamos continuar defendendo a gestão própria na Previ.”
Custo baixo e rentabilidade alta
Para fazer a gestão competente dos investimentos, como vem comprovando a governança, Márcio de Souza lembrou que isso exige uma estrutura dentro da Previ, que ele considera vantajosa para os associados.
“Quando a gente olha de forma mais ampla o que temos de despesas administrativas e com despesas de investimentos, a gente vê que a Previ é a entidade que cobra menos e entrega a melhor rentabilidade para os associados”, explica.
“Fizemos um levantamento da rentabilidade histórica da Previ, comparando com a rentabilidade média dos fundos de pensão que são filiados à Abrapp. E o que vimos? No Plano 1, tivemos 570% de rentabilidade de 2005 a 2019, e os outros fundos tiveram uma média de 470%. Essa diferença é o bom trabalho dos técnicos da Previ e é a gestão própria que fazemos, sem ter que vazar rentabilidade com pagamento de taxas de performance ou taxa de administração”, concluiu.
Confira no vídeo
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