Em entrevista ao podcast do presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Moraes, o diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, abordou diversos temas importantes sobre a atuação dos representantes eleitos na Previ. Entre eles, a governança da Entidade, o desempenho dos planos, que foi positivo mesmo com as dificuldades enfrentadas pela pandemia que assola o mundo todo, o Previ Família, o cenário externo de mudanças na legislação que regula os planos de previdência complementar, a troca da presidência da Previ e a história de conquistas recentes dos associados.
Márcio de Souza também apontou para o cenário de mudanças na legislação sobre o sistema de previdência, um risco para os planos fechados, que têm ativos de mais de R$ 1 trilhão, prejudicando associados dos fundos de pensão como a Previ e favorecendo interesses do mercado financeiro. Projetos com esse objetivo estão sendo discutidos nos órgãos de controle e fiscalização do sistema, como alertou a representante dos participantes na CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), Cláudia Ricaldoni, no mais recente podcast dos Associados Previ.
“Então, os trabalhadores precisam estar muito atentos para defender o regime fechado de previdência, defender as conquistas que nós temos na governança da Previ”, disse Márcio de Souza ao podcast “Conte aí, presidente”.
Sobre a troca de seu representante na presidência da Previ que o BB está fazendo, o diretor eleito opinou que “essas mudanças em meio ao cumprimento de mandatos são previstas no estatuto, embora não sejam desejáveis na boa governança”. Mas reafirmou que o modelo de gestão da Previ é sólido e protege os interesses dos associados.
Em primeiro lugar, lembrou Márcio, por causa da governança que assegura participação igualitária dos associados na Diretoria Executiva, no Conselho Deliberativo, no Conselho Fiscal e nos conselhos consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro.
“O segundo aspecto que diferencia a Previ é que temos uma estrutura organizacional que prevê que os macroprocessos de investimento e de planejamento não passem por uma única diretoria. Obrigatoriamente, passam por várias diretorias, equilibrando diretorias de eleitos com diretorias de indicados pelo patrocinador. E as decisões na Previ não são individuais. Todas as decisões são colegiadas”, enfatizou.
Márcio concluiu: “O terceiro aspecto que garante a blindagem da Previ é que os técnicos são funcionários do banco. São 570 técnicos cedidos, da maior qualidade, formados na escola do Banco do Brasil, que fazem a gestão dos investimentos em renda fixa, renda variável, compra e venda de imóveis, análise de riscos, análise de cenários macroeconômicos e a gestão da participação nas empresas. E como eles são associados, também são fiscais da correta aplicação dos recursos da entidade”.
Ouça o podcast com a entrevista de Márcio de Souza.
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