Além de garantir resultados expressivos nos investimentos, mesmo com as turbulências do mercado, a Previ também está conseguindo reduzir os custos administrativos dos planos de benefícios durante a pandemia, cumprindo compromisso de melhorar sempre a eficiência da gestão.
É o que o mostra o “Relatório das Despesas Administrativas das Entidades Fechadas de Previdência Complementar” do exercício de 2020 divulgado agora em julho pela Previc, o órgão regulador do sistema de previdência complementar fechado. O estudo abrange os 292 fundos de pensão do país, que administram 1.129 planos de benefícios.
A Previ apresentou 0,13% de taxa de administração (despesas administrativas sobre o total de recursos garantidores). É o menor índice entre os cinco maiores fundos de pensão do país. Os outros quatro são, pela ordem de tamanho: Petros (custo administrativo de 0,24%), Funcef (0,22%), Funcesp (0,20%) e Itaú Unibanco (0,34%). E representa menos da metade da taxa de administração média (valor gasto com despesas administrativas dividido pelo total dos recursos garantidores) do sistema, que foi de 0,28%. Confira aqui o estudo da Previc.
A despesa administrativa da Previ é hoje menor que em 2010. “Esse é um fator que garante a sustentabilidade dos benefícios futuros na Previ, pois o foco da nossa gestão é o associado. O nosso compromisso permanece e, desde 2014, temos reduzido nossas despesas”, afirma Márcio de Souza, diretor eleito de Administração.
Custos da Previ são menores que dos fundos abertos
Se a comparação da Previ for com os 11.300 fundos de investimentos e mais de 1.200 fundos de previdência abertos, a diferença é ainda maior. O custo de administração médio de uma carteira de ativos similar à da Previ, elaborado a partir de dados da Anbima, é de 1,33% ao ano, 10 vezes maior que o 0,13% da Previ.
Os planos abertos, vendidos pelos bancos, cobram em média 1,5% de taxa de administração ao ano. Isso significa que os bancos ficam com boa parte da poupança do participante, comprometendo o valor de seus benefícios.
A reforma da previdência de 2019 incluiu na Constituição a possibilidade de fundos abertos geridos por bancos e seguradoras, com fins lucrativos, administrarem planos de previdência dos servidores públicos.
“A previdência fechada, que cumpre papel social sem fins lucrativos, tem o propósito de gerar uma aposentadoria digna para seus participantes. Já as entidades abertas que agora podem gerir planos de servidores públicos, cobrando taxas de administração elevadas, tem o objetivo final de ampliar os lucros das instituições financeiras”, afirma Ernesto Izumi, conselheiro deliberativo eleito da Previ.
Leave a Reply
You must be logged in to post a comment.